13 de outubro de 2020

Saiba como será o pagamento do décimo terceiro salário depois da quarentena

 Já está chegando a hora das empresas pagarem o 13º salário, lembrando que neste ano a primeira parcela deve ser paga até 30 de novembro e a segunda até 18 de dezembro. Mas, como ficará o 13º salário para quem teve o contrato de trabalho reduzido ou suspenso de acordo com a Lei 14020? Esse é um ponto que já vem sendo debatido em muitas empresas e que apresenta distintos entendimento.

O grande problema em relação ao tema é que existem muitos empresários e especialista que acreditam que o valor do 13º deve ser proporcional a redução que foram dadas, por outro lado existe a linha que acha que a empresa deve pagar o valor inteiro. A falta de um posicionamento claro do Governo Federal pode gerar a judicialização dessa discussão trabalhista nos próximos meses.

"Algumas questões deveriam ser rapidamente esclarecidas pelo Governo Federal e Congresso, para evitar problemas futuros no judiciário. Muitas empresas não sabem como devem pagar o 13º salário e estão atravessando dificuldades financeiras. Resultado é que isso poderá sobrecarregar o judiciário ou farão com que as empresas paguem uma conta que talvez não precisassem (piorando seu caixa já tão desgastado pela crise)", analisa o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil (www.confirp.com), Richard Domingos.

13º
Para entender melhor o tema, Richard Domingos explica que "o direito ao 13º salário é adquirido à razão de 1/12 para cada mês trabalhado pelo empregado, cuja a base de cálculo será a remuneração do mês de dezembro, assim compreendida de salário devido ao empregado, somando a média de horas extras, comissões, gorjetas, e outros adicionais habitualmente pagos".
Dentro disso quatro pontos de análises se fazem necessários Richard Domingos analisa o tema:

Suspensão do salário
O primeiro ponto que pode ser discutido é sobre como compor a base de cálculo do 13º salário enquanto o contrato de trabalho esteve suspenso em um ou mais meses, entre abril a novembro de 2020. Nesse caso não existe na legislação nenhuma fundamentação expressa que preveja o não pagamento do 13º referente ao período ao qual o contrato esteve suspenso.


Essa falta de fundamentação pode levar a empresa a pagar sobre o período ao qual o contrato estava suspenso. Contudo, muitos empregadores não acham justo pagar o período de contrato suspenso, onde o funcionário não estava à disposição do empregador.

Como não há definições claras, alguns especialistas (advogados, contadores e consultores) defendem pelo não pagamento dos avos referentes ao período ao qual o contrato estava suspenso, outros pelo pagamento; ou seja, só o judiciário dirá quem está certo. Pelo sim e pelo não, o pagamento de todo período é a única forma da empresa se esquivar de problemas futuros.

Em caso de redução salarial
Outra questão é como compor a base de cálculo do 13º salário quando o contrato de trabalho teve a jornada de trabalho reduzida e, consequentemente, o salário em alguns meses do ano. Como dito anteriormente, não parece justo e nem razoável.

Levando em consideração que o empregado trabalhou cinco meses com jornada de trabalho reduzida e sete meses com jornada normal, o justo seria compor uma média dos salários para o pagamento do 13º salário, porém não há nenhuma previsão legal para esse procedimento. A única forma da empresa não incorrer em riscos futuros será de pagar o 13º salário de forma integral, de acordo com o salário do trabalhador no mês de dezembro.

Suspensão ou redução em dezembro
Por fim, a situação se complica no cálculo do 13º salário quando o contrato de trabalho estiver suspenso ou reduzido no mês de dezembro. Numa interpretação literal da legislação é possível concluir que quando o empregado estiver com seu contrato suspenso em dezembro, seu 13º terá como base apenas as médias de horas extras, comissões e adicionais pagos habitualmente.

Assim, não entrando na base de cálculo o "salário devido", pois se estiver suspenso não há que se falar em salário devido. Por mais que pareça um absurdo é o que está na legislação. Com base nas análises e discussões, a recomendação (unânime) é que as empresas utilizem o "salário contratado" para efeito de cálculo do 13º, adicionando as médias das demais verbas pagas habitualmente.

Já no caso da composição da base de cálculo do 13º salário quando o contrato de trabalho estiver com a jornada de trabalho reduzida no mês de dezembro e, consequentemente, o salário, em uma interpretação literal da legislação é possível concluir que quando o empregado estiver com seu contrato de trabalho reduzido e, consequentemente, o salário (25%, 50% ou 70%) no mês de dezembro, seu 13º terá como base o salário devido (ou seja, o que a empresa vai pagar) acrescido as médias de horas extras, comissões e adicionais pagos habitualmente.


Fonte: bemparana.com.br


9 de setembro de 2018

SÃO PAULO Mr. Catra morre em São Paulo aos 49 anos

O cantor de funk Wagner Domingues Costa, o Mr. Catra, de 49 anos, morreu neste domingo (9), por volta das 15h20. Natural do Rio de Janeiro, ele estava internado no hospital Hospital do Coração (HCor), na capital paulista. Catra deixou três esposas e 32 filhos.
A assessoria de imprensa do cantor disse que "com enorme pesar", comunica o falecimento de Catra, "em decorrência de um câncer gástrico".
No início de 2017, o cantor foi diagnosticado com um câncer no estômago. Na ocasião, ele disse que tinha parado de beber e reduzido o número de cigarros que fumava para realizar as sessões de quimioterapia.
Mr. Catra se formou em Direito, mas nunca exerceu a profissão. Ele começou sua trajetória na música em uma banda de rock, mas ficou conhecido mesmo no funk.
O primeiro disco lançado por Catra foi "O bonde dos justos". Um dos principais hits do cantor é "Uh Papai Chegou".
Nos anos 2000, Catra começou a fazer paródias de algumas músicas. 'Adultério', um de seus grandes sucessos, é uma versão de "Tédio", do Biquini Cavadão.
Há poucos meses o cantor gravou um clipe com a funkeira Valeska Popozuda. Em sua conta no Twitter, ela disse estar "arrasada" com a morte de Catra.
Fonte: g1.glogo.com 

Veja vídeo de Bolsonaro sendo esfaqueado

https://youtu.be/4kXneDhmrqA

Homem que esfaqueou Bolsonaro é defendido por quatro advogados

Adelio Bispo de Oliveira, que esfaqueou o candidato Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora na quinta-feira (6), é defendido por quatro advogados: Zanone Manuel de Oliveira Junior, Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa, Fernando Costa Oliveira Magalhães e Marcelo Manoel da Costa.

Zanone Junior, que trabalhou nos casos do goleiro Bruno e da missionária americana Dorothy Stang, disse neste sábado (8) à reportagem do Jornal Nacional que foi contratado por um homem de Montes Claros, que seria da mesma igreja de Adelio.
O advogado não quis revelar o nome dessa pessoa. Zanone Junior acrescentou que os advogados foram pagos para os primeiros dias da defesa de Adelio e não revelou o valor.
Outro advogado de Adelio, Fernando Magalhães, que também atuou no caso Bruno, disse que o trabalho dos defensores de Adelio não tem relação alguma com partidos políticos ou nomes públicos conhecidos.
Magalhães também não quis revelar a identidade de quem o pagou e quanto foi pago. A reportagem do Jornal Nacional não conseguiu contato com os advogados Pedro Felipe Possa e Marcelo Manoel da Costa.
Durante todo o dia, circularam nas redes sociais suspeitas contra os advogados, indagando quem estaria por trás da contratação deles.
No fim da tarde, a Ordem dos Advogados do Brasil de Barbacena, na Zona da Mata de Minas, divulgou nota de repúdio sobre as suspeitas levantadas nas redes sociais em relação aos advogados.
A entidade afirmou que a tentativa de macular a honra e a dignidade dos profissionais, além de configurar crime, é também um ataque à democracia e à própria OAB. E acrescentou que todos têm direito ao devido processo legal, com garantia de ampla defesa por meio de um advogado.

Sem intenção de matar

O advogado Pedro Augusto Lima Possa, que também é defensor de Adelio, disse aoG1 na quinta-feira (6) que o cliente não tinha intenção de matar o presidenciável do PSL. Segundo Possa, Adelio afirmou que agiu por 'motivações religiosas' e 'de cunho político'.
Candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro levou uma facada durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), na tarde desta quinta. Ele era carregado nos ombros por apoiadores quando um homem se aproximou e o feriu na barriga. O agressor foi preso pouco depois.
Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, está preso, confessou o crime e disse que realizou o ataque "a mando de Deus". Ele foi transferido para o presídio federal de Campo Grande (MS), onde ficará isolado.
Fonte: g1.glogo.com

23 de outubro de 2012

UFPE inaugura primeiro museu de oceanografia do Norte e Nordeste



Um museu com 32 mil amostras de espécies marinhas foi inaugurado na terça-feira (23), na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Zona Oeste do Recife. O acervo foi coletado nos últimos trinta anos e traz espécies raras da fauna e da flora marinha que ainda não são nem conhecidas e que já estão extintas. O investimento no prédio e nos equipamentos do museu, que é o único do Norte e Nordeste, foi de R$ 2 milhões.

Os principais estudos a serem realizados no museu serão de taxonomia, que é a identificação das espécies. Com o material detalhado, será possível aprimorar as técnicas de manejo, fazer trabalhos de conservação e beneficiar indústrias como a de medicamentos, que produz remédios contra alguns organismos.


O acervo vai ser utilizado por pesquisadores pernambucanos e também de outros estados e até de outros países. “Essas espécies, que originaram a vida nos oceanos, através delas começa toda a teia da vida, a cadeia alimentar. Desses organismos são retiradas substâncias importantes na cura de doenças graves, como câncer e Aids. A indústria farmacêutica utiliza drogas retiradas do ambiente marinho na produção”, contou a o professora Sigrid Leitão, coordenadora do departamento de oceanografia da UFPE.


As amostras são conservadas em vidros. O museu tem a segunda maior coleção do Brasil de esponjas e a terceira de crustáceos. Outros acervos importantes são os de moluscos, estrelas do mar e ouriços. Nos peixes, há um fóssil de 125 milhões de anos. Ainda estão expostos a conhecida “barata do mar” e um camarão de água doce de tamanho avantajado.


O Museu Professor Petrônio Alves Coelho, localizado no prédio em frente ao Departamento de Oceanografia, no Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), tem 600 metros quadrados, possui sete laboratórios e um auditório. A visitação deve ser agendada. “Para o público em geral, visitas podem ser feitas de maneira agendada. Temos abertura para receber escolas desde nível fundamental até os universidades de outros locais”, falou Jesser Fidelis, curador do espaço. Para agendar visitas, é preciso ligar para o telefone 2126.8225.

Fonte: g1.globo.com

Feira de estágios UNICAP