Pesquisa realizada pelo Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços
Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Sindeprestem) e pela Associação
Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário
(Asserttem) sobre os impactos e oportunidades que a Copa do Mundo realizada no
Brasil em 2014 terá para as empresas do setor mostrou que 82,8% das prestadoras
de serviços estão otimistas.
Entre as empresas pesquisadas, 50% acreditam que a competição irá aumentar o
faturamento das empresas desse segmento. Entre os setores apontados como os de
maior potencial para contratação de mão de obra estão recrutamento e seleção,
com 66,7%, controle de acesso, com 46,2%, limpeza e conservação, com 38,7%, e
trabalho temporário, com 35,5%.
Mais de 70% dos empresários pretendem utilizar estrutura própria para
atender as necessidades das empresas contratantes de serviços terceirizáveis ou
temporários para o evento e 82,8% tem interesse de vender serviços para o
evento. Outro dado apontado pela pesquisa, é que 58,1% das empresas já tiveram
alguma experiência com eventos de grande porte.
As projeções de impacto do Governo Federal apontam que serão gerados mais de
332 mil novos empregos no setor de serviços terceirizáveis e 381 mil postos de
trabalho temporário. Em função disso, 80,6% dos empresários apontou a falta de
mão de obra qualificada como principal dificuldade a ser enfrentada para a
venda de serviços para Copa do Mundo.
O presidente do Sindeprestem, Vander Morales, reforça que a mão de obra
qualificada será o grande problema para as empresas conseguirem atender todas
as demandas criadas pelo evento. “Nós estamos com uma deficiência muito grande
de mão de obra e não só especializada. A nossa carência é em todos os setores.
O que nós estamos fazendo é começar a preparar as empresas para desenvolverem
os seus programas de treinamento. As empresas terão que estar preparadas e ter
um bom banco de dados dessas pessoas treinadas e qualificadas para quando
chegar o momento de iniciar os trabalhos essa mão de obra já esteja disponível.
Com a Copa do Mundo nós vamos ter um público de outros países muito grande e
deveremos ter um treinamento especializado para atender toda essa demanda”.
Morales destaca que o evento deixará como grande legado os investimentos em
infraestrutura e os empregos demandados por ela. “Vão ser construídos hotéis,
restaurantes, estradas. É toda uma infraestrutura de serviços que vai permitir uma
continuidade e a manutenção dos empregos gerados. Eu acredito que esse é o
grande legado de um grande evento: são os investimentos em infraestrutura que
permitirão, após o evento, a continuidade e a manutenção desses empregos”.
Para o ministro do Esporte, Orlando Silva, o Brasil está assumindo um
protagonismo global. “Não somos apenas um ator secundário. Estamos chegando a
esses dois grandes eventos (Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016)
apresentando uma economia estável, uma democracia sólida e a nossa diversidade
cultural. Nós temos um conjunto de elementos que o mundo irá conhecer. Temos
que investir em oportunidades para ter um futuro adequado. Um novo Brasil está
pronto para encantar o mundo”.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Pesquisa manager (Ipema) com
micro e pequenas empresas – 47,3%, médias – 24,7% e grandes – 28% prestadoras
de serviços terceirizáveis e temporários. Os dados completos podem ser
conferidos na página do Sindeprestem, em PDF.
Fonte: blog.mte.gov.br
Recrutamento e seleção devem liderar contratações para a Copa-14, sinaliza pesquisa
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